Em reunião realizada nesta terça-feira, 2 de fevereiro, a administração superior da UFJF deu um retorno às solicitações apresentadas pela APES sobre a solução de problemas ocorridos no Colégio de Aplicação João XXIII, relativos ao Ensino Remoto Emergencial. Estiveram presentes o diretor da APES professor Augusto Cerqueira e, pela UFJF, a vice-reitora Girlene Alves, a secretária-geral Bárbara Simões e o coordenador do Centro de Gestão do Conhecimento Organizacional (CGCO) Francisco Ferreira.
A APES já havia apresentado suas principais solicitações em reunião realizada no dia 18 de janeiro. Naquela ocasião, foi indicada, pela APES, a necessidade de: intensificar o apoio institucional às condições de trabalho e de saúde; criar uma comissão para lidar com questões relativas ao ERE; estabelecer e divulgar um caminho institucional para o tratamento de questões relativas a invasões às aulas síncronas e agressões aos professores e professoras; buscar soluções preventivas quanto ao mau uso dos instrumentos de comunicação entre a escola e as famílias; estabelecer uma comunicação institucional em defesa de professores e professoras e do colégio. Adicionalmente, a APES levou a preocupação com a manutenção da data de realização do PISM. A audiência com a administração superior foi solicitada pela APES após docentes do Colégio João XXIII relatarem situações constrangedoras e invasivas ocorridas nos ambientes virtuais durante o ensino remoto, e que têm exposto docentes a condições de trabalho inseguras e estressantes.
Em resposta às questões apresentadas, a administração superior acolheu grande parte das sugestões que foram encaminhadas por meio da secretaria geral da UFJF.
A administração superior apresentou uma solução mais segura para a realização das atividades síncronas, com a utilização de um sistema que necessitará de usuário e senha para ingresso em tais atividades. Segundo Francisco Ferreira (CGCO), a invasão externa ocorrida nas atividades síncronas desenvolvidas pelo Colégio foi possível porque a instituição escolar havia optado por uma ferramenta que permitia o acesso às salas através de um link. O método foi utilizado para facilitar o acesso aos estudantes, mas como foi identificado, não oferece a segurança necessária ao ambiente.
Em relação às ferramentas de comunicação entre profissionais da escola e comunidade escolar mais ampla, incluindo familiares, a instituição apresentou a possibilidade de adoção de listas de transmissão de whatsapp, em que apenas administradores do grupo poderão realizar postagens.
Augusto Cerqueira (APES) avaliou a reunião como positiva: “entendemos que há avanços e que esta ação da APES tem gerado repercussão na administração superior. Essas questões podem avançar ainda mais para que os principais problemas relativos ao ERE possam ser minimizados. Ressaltamos que a solução de tecnologia de informação apresentada pela UFJF coloca, porém, uma dificuldade: aumentando a segurança, traz uma dificuldade a mais para o acesso. E a escola poderá avaliar o que é mais viável dentro do seu contexto. A APES continuará atenta e à disposição de toda a categoria para que a administração superior da UFJF siga encaminhando ações que garantam a segurança de seus profissionais e melhorem as condições de trabalho e de ensino neste momento de excepcionalidade e emergência.”