Nessa terça-feira, 21 de março, o FONASEFE enviou ao governo federal um documento formalizando a resposta do fórum à proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Essa resposta foi construída em reunião realizada no dia 20 de março com as entidades que compõem o Fórum, onde se debateu a devolutiva da rodada de assembleias sobre o ofício SEI nº 12917/2023/MGI de 14 de março de 2023. De acordo com o documento, as entidades deliberaram:
1) Acordo com o item 1: “… o Governo Federal encaminha nova proposta de reajuste linear no percentual de 9,0% sobre a atual remuneração total, a vigorar a partir de 1º de maio de 2023.”
2) Acordo com o item 2: “O valor do Auxílio Alimentação será de R$ 658,00, a partir de 1º de maio de 2023 .”
Docentes
O FONASEFE orientou todas as entidades do fórum a responder individualmente a consulta feita por esse ministério, de acordo com a deliberação de cada entidade.
Nesse sentido, conforme deliberado na última reunião de setor das federais, o ANDES-SN enviou sua resposta ao governo, reafirmando nela a necessidade do reconhecimento, por parte do governo, dos 27% de perdas acumuladas no período do governo Bolsonaro, e solicitando instalação imediata de Mesa Setorial para avançar na discussão de demandas específicas da categoria docente.
A resposta do ANDES-SN foi construída na reunião de setores realizada no dia 16 de março, em Brasília. O encontro, que teve participação do presidente da APES, Leonardo Andrada, teve como resultado a aprovação, por ampla maioria das assembleias das seções sindicais, do reajuste emergencial linear de 9% sobre a atual remuneração total a vigorar a partir de 1º de maio, apresentado pelo governo federal. Também foi deliberado continuar a pressionar para que a negociação avance até chegar ao percentual almejado e reivindicar ao governo o reconhecimento dos 27%.
As assembleias também indicaram a necessidade de ampliar a mobilização nas bases, com debates sobre carreira, condições de trabalho, salário e defesa da educação pública. Além de pressionar que seja garantida a paridade de valores salariais entre ativos, ativas, aposentados e aposentadas.