No dia 14 de agosto, docentes da UFJF e do IF Sudeste MG vão se reunir em assembleia geral, às 9h, na sede da APESJF-SSind, para debater e deliberar sobre o Dia Nacional de Paralisação, marcado para 30 de agosto. A adesão em massa de professores e professoras ao dia de luta é apontada como de vital importância pela direção nacional do Sindicato e faz parte do calendário de mobilização aprovado no último Conselho Nacional do ANDES-SN (CONAD).
O Dia Nacional de Paralisação foi convocado pelas oito centrais sindicais (CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CGTB e CSB). A definição da data de 30 de agosto foi feita após balanço positivo da última paralisação no dia 11 de julho, que contou com manifestações nos 27 estados do país. A unidade de ação na luta pelas reivindicações da classe trabalhadora aumenta a pressão sobre o Governo Federal e o Congresso Nacional. O objetivo é avançar na conquista dos itens que compõe a pauta unificada das centrais, e dar visibilidade às bandeiras históricas do movimento sindical:
– redução do preço e melhor a qualidade dos transportes coletivos;
– mais investimentos na saúde e na educação pública;
– fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias;
– redução da jornada de trabalho sem redução dos salários;
– salário igual para trabalho igual, combatendo a discriminação da mulher no trabalho;
– fim dos leilões das reservas de petróleo;
– contra o PL 4330, da terceirização e precarização,
– reforma agrária.
A importância da participação de todos é destacada pelo vice-presidente da APESJF
O professor Agostinho Beghelli Filho, vice-presidente da APESJF-SSind, aponta a importância da participação dos docentes da UFJF e do IF Sudeste MG no Dia Nacional de Paralisação.”Diante deste vasto calendário de atividades, a palavra de ordem só pode ser uma: ‘mobilização’. Para que possamos exercer uma verdadeira pressão sobre o poder público, professores e professoras da UFJF e do IF Sudeste MG deverão participar, contribuindo com as discussões, da assembleia geral da categoria”, afirma.
Agostinho reforça que a presença na assembleia do dia 14 é fundamental. “As deliberações tomadas na assembleia, fortalecidas pela ampla participação dos docentes, dão força e legitimidade à nossa mobilização. Como podemos verificar, as resoluções do último CONAD indicam que a luta por melhores condições de vida e trabalho passam pelas lutas internas e externas às nossas instituições, fortalecendo, assim, a mobilização de todo o conjunto dos trabalhadores”, conclui.