APES participa de abertura e plenária de conjuntura do 41° Congresso do ANDES-SN

A delegação da APES participa do 41° Congresso do ANDES-SN, que começou nesta segunda, 6 de fevereiro, em Rio Branco (AC), com o tema central “Em defesa da educação pública e pela garantia de todos os direitos da classe trabalhadora”. A APES tem como representantes no evento: Jalon Morais, Leonardo Andrada, Lisleandra Machado, Augusto Cerqueira, Dileno Dustan, Fábio José Martins, Lucas Mendes e Renato Gonçalves.

Abertura

Na parte da manhã, foi realizada a mesa de abertura, composta por Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN; Paulo Barela, representante da CSP-Conlutas; Nedina Luíza Yawanawa, representante do Movimento Indígena do Acre e professora indígena; Dercy Telles, líder seringueira e a primeira mulher a presidir o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri (AC); Amanda Dornelles, do Movimento pela Universidade Popular (MUP); Letícia Mamed, presidenta da Adufac SSind.. Também compusrem a mesa Amauri Fragoso, 1º tesoureiro do ANDES-SN; Regina Ávila, secretária-geral do ANDES-SN, e José Sávio Maia, 1º vice-presidente da Regional Norte I do ANDES-SN.  Além da diretoria nacional, diversos representantes de entidades, movimentos sociais, indígenas e estudantis estiveram presentes, como André Valuch do Fórum Sindical e Popular da Juventude, Luana Rodrigues Silva da Pastoral da Juventude e Margarida de Aquino Cunha, reitora da Ufac.

Após a abertura, foi realizada a plenária de instalação, com aprovação do regimento, do cronograma e da pauta do 41º Congresso do ANDES-SN. No período vespertino, as e os docentes debatem a conjuntura na plenária no Tema I.

A apresentação cultural foi realizada pelo grupo Cantos e Encantos Yawanawa, que surgiu no ano de 2020 e é composto por mulheres do povo Yawanawa, originárias da Terra Indígena do Rio Gregório, todas elas professoras indígenas formadas pelas Ufac. 

Um novo número da Revista Universidade e Sociedade foi lançado. Leia aqui. E também foi instalada a Comissão de Enfrentamento ao Assédio.

Foi realizado, ao final, um ato contra o feminicídio da estudante de Jornalismo da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) e poetisa, Janaína da Silva Bezerra, de 22 anos. 

Conjuntura e movimento docente

Na parte da tarde, foi realizada a Plenária de Conjuntura e Movimento Docente. Segundo a cobertura do ANDES-SN, a plenária avaliou as lutas travadas pelo Sindicato Nacional no último período e a derrota da extrema-direita nas urnas. Os desafios após a eleição do novo governo e a necessidade de continuar a ocupar as ruas na defesa da Educação e dos direitos da classe trabalhadora foram amplamente debatidos pela categoria.

Na abertura da plenária, professores realizaram um ato contra o machismo e o assédio nos espaços do Sindicato Nacional e das universidades, institutos e cefets.

As autoras e os autores dos doze textos de conjuntura apresentaram suas contribuições. Diversas falas apontaram a importância da unidade da luta da classe trabalhadora no último período para enfrentar a extrema-direita e vencer o bolsonarismo nas urnas. Ressaltaram ser fundamental que essa unidade se amplie e fortaleça para vencer o projeto bolsonarista nas ruas e avançar nas conquistas de direitos e pela revogação das contrarreformas trabalhista e da previdência.

Foi destacada também a importância da desmilitarização do governo, da punição dos responsáveis pelos atos golpistas de 08 de janeiro, bem como demais ataques aos povos indígenas, população LGBTQIA+, negras e negros. “Sem anistia!”, foi a palavra de ordem entoada durante vários momentos da plenária.

O apoio à luta dos povos originários e a necessidade do Sindicato Nacional intensificar as ações e reflexões sobre o ecossocialismo e em defesa dos povos das águas e das florestas, dos recursos naturais e contra a exploração do Capital também estiveram presentes nas intervenções.

Após as apresentações, foram abertas 30 inscrições. No entanto, apenas 18 falas foram contempladas, antes de encerrar o tempo da plenária previsto na programação aprovada. As delegadas e os delegados deliberaram pela não prorrogação do tempo regimental.

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