Com o objetivo de organizar a mobilização unitária, as centrais sindicais (CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central), além de representantes de sindicatos e federações se reuniram na sede do Dieese, em São Paulo, na tarde desta terça-feira (15) a aprovaram que haverá luta unificada em defesa da aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras no país.
“Aqui em Juiz de Fora temos a necessidade de repetir essa união de todos os trabalhadores dentro do Fórum Sindical e Popular, sob pena de ter a maior perda de direitos que já vimos no país. Além disso, há a necessidade de apoiarmos mulheres, negros, quilombolas, LGBTs, indígenas e movimentos sociais, como o MST e MTST, que são alvo preferencial do governo que acaba de se instalar”, disse Raquel Portes da Direção da APES.
As centrais, que devem se reunir em Plenária Unitária no dia 20 de fevereiro têm a tarefa de combater a forte campanha que o governo deverá fazer em prol da reforma. “Precisamos vencer a disputa da narrativa, já que o governo vai tentar convencer a sociedade que sua reforma vem para combater privilégios e salvar a previdência, quando sabemos que ela virá para retirar direitos e privatizar o fundo público”, finalizou.
Em notícia no site da Conlutas, o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes, que estava na reunião, defende uma forte campanha que explique e dialogue com os trabalhadores, mostrando que a Previdência não é deficitária como propagandeia o governo. “Precisamos mostrar o quanto é desviado das verbas da União para os banqueiros por meio da tal dívida pública, os 30% retirados do Orçamento da União para o governo fazer o que quiser ou ainda a sonegação de impostos e do próprio INSS pelos grandes empresários”, reforça o dirigente.