Uma das primeiras entidades a se pronunciar foi o Conselho Federal de Serviço Social, que considera a greve uma “ação legítima, justa e necessária, pois se hoje ainda contamos com universidades públicas, isso se deve às lutas históricas de docentes, técnico-administrativos e estudantes”.
Estudantes de cursos de Saúde da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) que têm vínculo com o Hospital Universitário fizeram passeata na tarde desta terça-feira, 29/05 em apoio à greve dos docentes. Com faixas e cartazes, eles saíram da unidade do bairro Dom Bosco, desceram a avenida Itamar Franco até a avenida Rio Branco, de onde seguiram até o Calçadão da rua Halfeld.
Estudantes de várias faculdades da Califórnia, EUA, aprovaram na última semana, durante a 1ª Conferência Estadual Estudantil, uma mensagem de solidariedade à greve. “Gostaríamos de estender nossa total solidariedade aos professores do Brasil e dizer que eles não estão sozinhos nessa luta, pois os ataques à educação ocorrem em escala internacional”, afirmou a nota, que foi enviada para a CSP-Conlutas para ser entregue ao ANDES-SN.
O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal do Pará (Consepe) aprovou uma nota apoiando os professores em greve, a qual “demonstra a indignação que tomou conta da categoria depois de tantas tentativas de negociação com o governo sem resultados satisfatórios”.
O Conselho Universitário (Consu) da Universidade Federal do Acre também aprovou uma moção de apoio à greve geral dos docentes, em que a instância reconhecer a legitimidade e manifesta total e irrestrito apoio à paralisação.
A nota do Consu reconhece o Comando Local de Greve e a Assembleia Geral dos Docentes como “as únicas instâncias em condições de avaliar e decidir sobre as atividades acadêmicas que devem ser executadas enquanto perdurar a greve da categoria”.
O Conselho Universitário da Universidade Federal de Uberlândia, em moção aprovada no dia 25 de maio, reconheceu a legitimidade de greve dos docentes e se declarou sensível às reivindicações pautadas, rejeitando “qualquer forma de cerceamento à livre expressão de docentes, técnicos administrativos e estudantes”.
Já o Conselho da Universidade Federal de Rio Grande, em moção aprovada no dia 25 de maio, reconhece a legitimidade do ANDES-SN e do movimento nacional de greve e afirma que a paralisação “demonstra a indignação que tomou conta da categoria depois de tantas tentativas de negociação com o governo sem resultados satisfatórios”.
O Partido Comunista Brasileiro (PCB) divulgou uma nota de apoio à mobilização. Para o partido, a greve “é produto direto da intransigência do governo Dilma, que se recusa a negociar de maneira séria e responsável o projeto de carreira apresentado pelo ANDES-SN há mais de um ano”.
Militantes do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) de Macapá, que participaram no último final de semana do II Congresso Municipal do partido, aprovaram uma moção de apoio à greve dos docentes. Para os congressistas, a “a defesa da universidade pública e a força do trabalho são e permanecerão sempre maiores que desrespeitos e a truculência de governo que expoliam o povo e, por isso, venceremos!”.
Também em luta pelo cumprimento da Lei do Piso, o Sindicato dos Professores de Juiz de Fora aprovou uma nota em apoio aos docentes das Ifes “que neste momento travam luta semelhante reivindicando aumento salarial e cobrando do governo Dilma o seu compromisso com a educação pública e com a classe trabalhadora”.
Já o Sindicato dos Químicos de São José dos Campos e região declarou “apoio incondicional” à greve pelo fato dela expressar “a luta de todos nós em defesa do ensino público, gratuito e de qualidade no país”.
Os docentes da Universidade de Campinas, em assembleia realizada no dia 23 de maio, aprovaram uma moção de apoio irrestrito à paralisação dos docentes das universidades federais.
Na moção de apoio aprovada pela Associação dos Geógrafos Brasileiros – seção Porto Alegre é criticada a expansão precarizada das instituições federais. Diz, ainda, que “a busca de uma universidade pública inclusiva, gratuita e de qualidade inclui a valorização profissional e o respeito à autonomia da Universidade”.
Os alunos do curso de pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em assembleia realizada no dia 22 de maio, aprovaram uma nota em que manifestam apoio à greve pois ela “coloca a necessidade urgente de retomar a defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade, laica e socialmente referenciada”.
A Executiva Nacional dos Estudantes de Educação Física (Exneef) divulgou uma nota em que denuncia o corte, pelo governo Dilma, de R$ 5 bilhões nos orçamentos da educação nos anos de 2011 e 2012 e declara apoio à greve dos docentes das federais.
Para a Exneef, a “luta por melhores condições de trabalho e valorização da carreira docente é uma luta contra a lógica de sucateamento da educação brasileira”.
A Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social emitiu nesta quarta feira 30/05 nota de apoio ao movimento dos docentes, conclamando seus filiados e encamparem a luta em suas unidades