Protestos apoiam docentes cariocas

O Dia do Professor foi marcado por manifestações em várias cidades do país na terça-feira 15 de outubro. Os protestos centraram força no apoio aos professores, duramente reprimidos pelo governo estadual do Rio de Janeiro, em greve desde o dia 8 de agosto por melhores condições de trabalho. Em Juiz de Fora, o ato teve início às 17h com concentração em frente à Câmara dos Vereadores. A manifestação seguiu pela Rua Halfeld até a Avenida Getúlio Vargas, onde o trânsito foi bloqueado, chegando até a praça Antônio Carlos.

Foto Midia Ninja

Manifestantes na Rua Halfeld

Brasil inteiro protesta contra o descaso com a educação

De norte a sul, o Dia do Professor foi marcado pelas Seções Sindicais do ANDES-SN com atos públicos, debates, atividades culturais e festivas. O Sindicato Nacional reforçou as milhares de vozes que clamaram em todo o país, nesta terça-feira (15), em defesa da educação pública, pela valorização dos profissionais da educação e em solidariedade aos professores em greve. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, entidades sindicais e de movimentos sociais fizeram protestos simultâneos, nos quais milhares marcharam em defesa da educação pública. Em São Paulo, a atividade se concentrou no Largo da Batata, às 16h. Estudantes da USP e da Unicamp fizeram passeata rumo ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, pela democratização das estruturas de poder nas universidades, exigindo eleições diretas para reitor e por uma estatuinte livre, democrática e soberana. O ato também manifestou solidariedade aos educadores do RJ, que se reuniram também pela tarde, na Candelária, centro. A manifestação unificada no Rio reuniu profissionais da educação, que além de defender a educação pública, gratuita e de qualidade, protestaram contra a ameaça de demissão de cerca de 400 educadores da rede estadual e pela reabertura das negociações entre os governos municipal e estadual e os professores grevistas.


Protestos em defesa da educação tomaram o país

Se no Rio os governos estadual e municipal não atendem às reivindicações dos professores e tenta intimidar o movimento com ameaças de demissões e forte repressão aos manifestantes pela polícia, em São Paulo o governo se vale da truculência e do autoritarismo para tentar conter a indignação de milhares de estudantes que estão mobilizados pela democratização das estruturas de poder nas universidades, exigindo eleições diretas para reitor.