Entidades manifestaram em todo o Brasil contra os cortes orçamentários na educação

         

 

          Em mais de 50 cidades brasileiras, estudantes realizaram protestos no dia 09 de junho, contra os cortes orçamentários na Educação e a tentativa de cobrança de mensalidades nas universidades públicas brasileiras. As seções sindicais do ANDES-SN se somaram aos atos e docentes de diversas instituições também reforçaram a cobrança por recomposição orçamentária da Educação, além de melhores condições de trabalho e ensino, investimento em políticas de assistência estudantil

              Em Juiz de Fora, a APES esteve presente no ato em defesa da educação e contra os cortes orçamentários do Governo Bolsonaro nas universidades e institutos federais. A manifestação foi organizada na cidade pelo DCE da UFJF em parceria com a APES, o Sintufejuf e a Associação de Pós-Graduandos (APG).
               Estudantes secundaristas e universitários, técnicos-administrativos e professores do Instituto Federal Sudeste de Minas e da Universidade Federal de Juiz de Fora, assim como sindicalistas, se reuniram a partir das 17h em frente à Câmara Municipal de Juiz de Fora. Palavras de ordem como “Tira a tesoura da mão e investe na educação”, “Eu defendo a educação e o Bolsonaro não” ecoavam no local. Cartazes empunhados também demonstravam a indignação dos manifestantes contra o bloqueio de verbas na educação pelo Governo Federal.
               O professor do IF Sudeste MG, Marcus Vinicius Leite, aponta que o corte de R$350 milhões na rede federal de educação tecnológica se refletirá na assistência estudantil e em condições precárias de trabalho.
               Leonardo Andrada, da direção da APES, também denunciou os impactos dos cortes financeiros observados nas instituições de ensino, enfatizou que não é um período atípico no plano de desmonte do Governo Bolsonaro e ainda lembrou que o voto é importante, porém a luta na rua é que garante a continuidade dos direitos sociais.
              “O voto vai ser importante para a gente se livrar do presidente parasita que diariamente nos causa problemas, mas a luta não para por aí, ela começou antes, ela se mantém agora e ela vai continuar depois. Organização, resistência e luta: venceremos!”, pontuou Andrada.
              O coordenador geral do Sintufejuf, Flávio Sereno, denunciou a mentira que vem sendo contada pelo governo. "É importante a gente desmascarar uma grande mentira que o governo traz dizendo que está cortando da educação para pagar reajuste. É mentira duas vezes. Primeiro porque ele não está oferecendo reajuste nenhum, segundo que pagar trabalhadores da educação é investir em educação, então ele não pode tirar de uma área para investir nela mesma.”
              Uma das coordenadoras do DCE, Maria Edna Fernandes, reiterou como o funcionamento da universidade e a permanência, principalmente dos estudantes pobres, foram agravados com o bloqueio de fundos. Fernandes ainda lamentou a censura sofrida por parte do IF Sudeste MG, campus de Juiz de Fora, contra integrantes do DCE que panfletavam em frente a escola para divulgar o ato.
              Após as falas de representantes docentes, estudantis e sindicais, os manifestantes desceram a rua Halfeld rumo a Praça da Estação onde o protesto foi finalizado. 

 

          Governador Valadares também foi às ruas

           Em Governador Valadares o ato se realizou às 08h, com concentração na Praça dos Emigrantes,  e contou com falas que denunciaram o projeto de destruição da educação brasileira, que inclui os cortes no orçamento, ameaças de privatização e as intervenções nas Instituições Federais de Ensino, ao mesmo tempo em que a fome volta ao noticiário, atingindo 30 milhões de brasileiros. Os manifestantes saíram em caminhada até a Praça dos Pioneiros, passando pela sede administrativa da UFJF-GV.
          “Houve massivo apoio de docentes de outras instituições de ensino na cidade com greve deflagrada, como o IFMG, e também de coletivos e movimentos locais. No ato, aproveitou-se a oportunidade para dialogar com a população e os trabalhadores sobre a importância da universidade pública na cidade. Em frente à sede administrativa da UFJF, em meio a falas de representações diversas, foi feita uma colagem de cartazes com as manifestações da comunidade acadêmica. Ao fim do ato, abriu-se o microfone para entidades diversas, quando se reiteraram os atos e falas de apoio aos pleitos da paralisação. Apesar das dificuldades, foi uma boa oportunidade de mobilização da comunidade acadêmica e externa sobre as consequências decorrentes dos cortes na UFJF”, afirmou o professor Jean Filipe Domingos, presente ao ato.

     

        Ato em Governador Valadares

        Ato em Juiz de Fora

 

14 de Junho é OCUPA BRASÍLIA!

          

         No dia 14 de junho, docentes de todo o país se dirigem à capital federal para a manifestação “Ocupa Brasília”. A APES abriu chamado para garantir a participação de sua base na capital federal e compôr uma caravana da entidade. A manifestação é organizada pelas entidades do setor da educação, dentro do Fonasefe, e se coloca contra os cortes na Educação, pela revogação da EC 95, contra a PEC 32 e pela recomposição salarial de 19,99%.

         Acompanhe abaixo a agenda de atos e manifestações do dia 14 de junho.

Sindicalizados da APES que tenham plano Coparticipativo receberão nova carteirinha do plano de Saúde APES/UNIMED

          

         Por conta de uma demanda da APES, a UNIMED vai proceder a troca das carteirinhas de todos os segurados do Plano de Saúde do sindicato que possuem o plano Coparticipativo. Ocorre que esta modalidade do plano tem abrangência nacional, no entanto, as carteirinhas vieram com grupo de municípios. A APES reclamou, visando proteger professoras e professores que moram fora de Juiz de Fora. Assim, as novas carteirinhas serão entregues nos endereços dos associados que moram em Juiz de Fora e chegarão pelo correio para aqueles que moram fora da cidade.

Censura no campus JF do IF Sudeste MG: DCE é impedido de distribuir panfletos em defesa da educação e pelo Fora Bolsonaro 

 

         Entidades repudiam atitude e exigem explicações

         Na manhã de terça-feira, 7 de junho, integrantes do Diretório Central dos Estudantes foram impedidos de realizar uma panfletagem no Campus JF do IF Sudeste MG. Segundo a coordenação do DCE, “a ordem partiu da direção do campus, que orientou o funcionário responsável pela portaria a não permitir a entrada dos panfletos”. Os representantes do DCE puderam entrar para conversar com os estudantes, mas os panfletos ficaram retidos na portaria e devolvidos na saída. Após recolherem o material, os e as estudantes foram questionados pelos vigilantes se não havia mais panfletos na mochila*. Os panfletos, que defendem a educação, se colocam contra os cortes orçamentários e pedem o “Fora Bolsonaro”, têm a assinatura com as logos da APES, do Sintufejuf, do DCE e da Associação de Pós Graduandos da UFJF, que são entidades representativas de Estudantes, Técnicos Administrativos em Educação e Docentes. 

         A APES condenou a atitude como um ataque à liberdade de pensamento. “A panfletagem faz parte da democracia e da luta por direitos. Já é uma tradição entre entidades representativas, para a comunicação direta com suas bases, de forma autônoma e independente. Nunca vimos sua proibição nas instituições em Juiz de Fora, desde o fim da ditadura militar. A ação é lamentável e representa um obstáculo a mais na luta pela educação, dialogando com iniciativas inconstitucionais como o projeto “Escola sem Partido”. Como se não bastasse um governo federal inimigo da educação, que asfixia financeiramente as instituições, que nomeia interventores, que rebaixa os salários dos servidores públicos, que ataca quase que diariamente professores e professoras das IFE, agora enfrentamos a censura dentro de uma instituição pública e democrática como o IF Sudeste MG. E pior, esse evento não é isolado já que a direção do campus Juiz de Fora impediu outra vezes a veiculação de material produzido pela APES com a palavra de ordem “Fora Bolsonaro” na instituição. Ou seja, hoje não existe liberdade de pensamento, de expressão, de ensino e de posicionamento político no Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG. É preciso fazer a denúncia, intensificar nossas ações e continuar no papel de defesa intransigente do IF Sudeste MG, de forma autônoma e independente, reafirmando em todos os lugares e a todo dia o Fora Bolsonaro”  disse Augusto Cerqueira, da direção da APES.

          O DCE repudiou a atitude, defendendo os espaços educacionais como plurais e democráticos. “O direito à manifestação é uma garantia da constituição federal de 1988 e um pilar da democracia brasileira e ela não pode sofrer qualquer tipo de restrição. Foi o que aconteceu com o DCE. Nós conversamos com os alunos sobre isso e eles disseram que  também não podem mais fazer manifestação na porta ou dentro do instituto federal, o que é um absurdo. O movimento estudantil tem autonomia para fazer as manifestações. Não podemos voltar ao tempo da ditadura onde tudo era censurado. Não podemos deixar que as universidades, os Institutos Federais, que são ambientes criados para o livre debate, para o pluralismo, para a formação do cidadão, sejam censurados. Nós do DCE repudiamos  a atitude tomada pela direção do IF Sudeste MG”, disse Maria Edna, da coordenação do DCE.  

          O Sintufejuf defendeu a necessidade de que o Instituto Federal dê explicações. “É muito importante que a direção do Campus Juiz de Fora explique o que aconteceu e o que motivou essa atitude, porque, nos dias atuais, vem se intensificando a tentativa de, ao promover cortes orçamentários no financiamento de políticas públicas, ao se efetivar a retirada de direitos dos trabalhadores, calar as vozes que se organizam para protestar contra esse estado de coisas. Isso vem em projetos como escola sem partido, em tentativas de desfinanciar as entidades sindicais, em diversas formas diferentes. Não podemos compactuar com esse tipo de coisa. Precisamos garantir que os estudantes e trabalhadores possam se manifestar politicamente acerca do que está acontecendo no nosso país”, disse Flávio Sereno, da coordenação do Sintufejuf.

Confira abaixo o panfleto censurado pela direção do IF:

*ERRATA

Na publicação anterior, o trecho em questão afirmava que as mochilas foram revistadas pelos vigilantes, o que não aconteceu.

           

Prefeitura de Juiz de Fora e UFJF decidem retomar a indicação do uso obrigatório de máscaras

            Entidades da Educação já teriam alertado sobre risco de nova onda de Covid-19

          A prefeitura de Juiz de Fora decidiu retomar a indicação do uso obrigatório de máscaras a partir de hoje, dia 8 de junho de 2022, em instituições de ensino, equipamentos de saúde, transporte público, escolar, por aplicativo, táxis e em funerais. A medida foi tomada após o crescimento do número de casos e de contaminações por Covid-19, confirmados pelo monitoramento epidemiológico do município. Acesse o Decreto Municipal aqui.

          Logo em seguida, a UFJF publicou uma nova portaria estabelecendo o uso obrigatório de máscaras nos ambientes acadêmicos e administrativos do campus da UFJF no município de Juiz de Fora. Em Governador Valadares, o uso é facultativo. Assim, a UFJF segue abrindo mão de sua autonomia, seguindo a orientação de uso facultativo de máscaras em Governador Valadares.

          Em nota técnica publicada em abril, a Frente em Defesa da Educação já havia alertado a população da cidade para a falta de embasamento científico em relação à retirada da obrigatoriedade do uso de máscaras em Juiz de Fora. A nota foi debatida em live realizada pela  APES, que contou com a presença de Dina Faria e Lucas Ferrante. Os especialistas alertaram que uma nova onda devia ser esperada pelas autoridades públicas.

          À época, Lucas Ferrante apontou que: “Nós, que realizamos o estudo e redigimos a nota técnica, não estamos só dizendo que não é o momento da retirada do uso de máscara, nós já estamos dando o alerta epidemiológico de uma nova onda de Covid-19, se adultos e crianças não estiverem usando máscara e vacinados.” 

          Ações da APES  

          A APES lançou na última semana uma campanha de conscientização em relação à pandemia de Covid-19, em contraposição às medidas de flexibilização adotadas pelos municípios, pelo Instituto Federal e pela UFJF. O instituto federal segue os protocolos municipais quanto à obrigatoriedade do uso de máscaras. Já na UFJF, o Conselho Superior retirou a exigência do passaporte vacinal para a comunidade acadêmica e tornou facultativo o uso de máscaras em suas dependências nas últimas semanas. A APES, em conjunto com demais entidades representativas, chamam a atenção para o fato de que a pandemia não acabou e que é importante manter os protocolos de segurança, com o objetivo de proteger a vida de todos, as condições de trabalho e a qualidade do ensino. 

          A APES também se reuniu em 02 de junho de 2022 com a direção do Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG para debater a questão sanitária na instituição. A APES expôs, durante a reunião, sua posição de que os campi do IF Sudeste MG não deveriam renunciar a sua autonomia para a exigência do uso de máscaras em ambientes fechados, especialmente salas de aulas e laboratórios. Assim, não dependeriam de decretos municipais frente a eventuais surtos de Covid-19 localizados no campus. Confira matéria aqui.

          Em assembleia realizada nesta segunda, 6 de junho, docentes da UFJF e do IF Sudeste MG aprovaram a continuidade da campanha da APES pelo uso de máscaras e pela atenção da comunidade universitária em relação à vacinação. Também a realização de um evento com nomes nacionais debatendo a atual situação da pandemia; a solicitação de reunião com as administrações das instituições para avaliação do cenário; a manutenção dos canais abertos da APES para recolher informações da base sobre os dados referentes à covid e a ampliação do diálogo com municípios para o desenvolvimento de campanhas de vacinação nas escolas. 

          Confira material digital da campanha da APES

 


Assembleia aprova série de ações de mobilização com paralisações e atos

           Professoras e professores da UFJF e do IF Sudeste MG, reunidos em assembleia, no início da noite de segunda-feira, dia 06 de junho, aprovaram a paralisação das atividades docentes nos dias 09 e 14 de junho, em protesto contra os cortes orçamentários na educação, na ciência e na tecnologia, contra as intervenções governamentais nas IFE, contra a ameaça de cobrança de mensalidades nas universidades e pelo reajuste salarial

          Dia 14 de Junho é “Ocupa Brasília”

No dia 14 de junho, docentes de todo o país se dirigem à capital federal para a manifestação “Ocupa Brasília”. Professoras e professores da base da APES que estejam interessados em participar do ato podem enviar email até sexta-feira, dia 10 de junho de 2022, para o faleconosco@apesjf.org.br. A manifestação é organizada pelas entidades do setor da educação, dentro do Fonasefe, e se coloca contra os cortes na Educação, pela revogação da EC 95, contra a PEC 32 e pela recomposição salarial de 19,99%.

          Campanha pela segurança sanitária

          Diante das ações de flexibilização das salvaguardas sanitárias dentro das Instituições, os docentes aprovaram a continuidade da campanha da APES pelo uso de máscaras e pela atenção da comunidade universitária em relação à vacinação. Também a realização de um evento com nomes nacionais debatendo a atual situação da pandemia; a solicitação de reunião com as administrações das instituições para avaliação do cenário; a manutenção dos canais abertos da APES para recolher informações da base sobre os dados referentes à covid e a ampliação do diálogo com municípios para o desenvolvimento de campanhas de vacinação nas escolas.

          65º CONAD

          A assembleia aprovou o nome do professor Augusto Cerqueira como Delegado da APES para o 65º CONAD e de Leonardo Andrada, Lisleandra Machado, Marina Barbosa, Jalon de Moraes Vieira e Dileno Dustan, como observadores. O encontro se realiza entre os dias 15 a 17 de Julho em Vitória da Conquista, estado da Bahia.

          A assembleia contou ainda com a análise de conjuntura, à cargo da diretoria, e com informes sobre o processo de emancipação de Governador Valadares; sobre a situação da pandemia no IF Sudeste MG e na UFJF, e sobre mais uma tentativa dos partidários do “Escola sem Partido” em censurar professores e professoras em Juiz de Fora, materializada no Projeto de Lei do vereador Carlos Alberto de Mello. A proposta pretende proibir qualquer linguagem dentro de sala de aula, que não respeite a língua culta/formal. A APES, em conjunto com sindicatos e entidades de defesa da educação, tem mobilizado a categoria e lutado contra a aprovação da proposta na Câmara Municipal.

 

 

Feriado na segunda-feira

     Em virtude do feriado municipal na segunda-feira, a APES informa que retoma suas atividades normais na terça-feira, dia 14 de junho

Sede da APES passa por reforma

             A sede da APES localizada no Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora está passando por obras. Os trabalhos foram iniciados no dia 4 de abril, com o objetivo de promover uma adequação do ambiente, no que se refere ao atual contexto da pandemia de COVID-19, para que, assim, possa haver o retorno ao trabalho e o atendimento presencial seguros. 

           A obra faz parte da continuidade da luta pelo retorno presencial com as devidas condições de segurança sanitária, proporcionando efetivas condições de trabalho para os trabalhadores e trabalhadoras da APES e para o atendimento seguro aos docentes.

ATENDIMENTO REMOTO

Disponibilizamos a seguir os seguintes canais para o atendimento remoto, por cada setor:

Fale Conosco

Email: faleconosco@apesjf.org.br

Secretaria

Denise Magalhães: (32) 991092284 – denise@apesjf.org.br

Plano de Saúde

Elizabeth Cunha: (32) 984109828 – beth@apesjf.org.br

Tesouraria

Ronaldo Nascimento: (32)991605284 – ronaldo@apesjf.org.br

Jornalismo – apesjf@gmail.com

Daniel Goulart : (32) 99160 9007

Isabella Mendes:  (32) 99158 6940

Assessoria Jurídica:

Leonardo de Castro : (32) 3216-7890 e (32) 99931-6924 - leocastroadv@hotmail.com

 

 

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