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Assembleia da APES aprova estado de mobilização permanente para construção da greve da educação |
Professoras e professores da UFJF e do IF Sudeste MG, reunidos em assembleia, no final da tarde de sexta-feira, 24 de junho, decidiram pelo estado de mobilização permanente para construção da greve. A assembleia aprovou a formação da comissão de mobilização, para formular propostas para ampliar a força do movimento, melhorando a comunicação com a base. Os docentes deliberaram ainda que seja levado ao Setor das IFE, a proposta de realização de nova rodada nacional de assembleias para a avaliação do movimento, antes do CONAD, que está marcado para 15 a 17 de julho.
Na segunda-feira, a Comissão de Mobilização se reúne às 14h, na sede da APES. A participação é aberta a todos os professores e professoras da UFJF e do IF Sudeste MG
Os docentes tiveram também informes sobre o andamento dos trabalhos da comissão que organiza os debates sobre a emancipação de GV, que deram conta da criação de um calendário para a discussão.
Houve informes também sobre as recentes mobilizações do ato do dia 09 de junho e do Ocupa Brasília, realizado em 14 de junho.
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Vitória da APES na justiça: em decisão liminar, docentes do grupo de risco poderão permanecer em trabalho remoto no IF |
Em importante vitória para a categoria docente, foi deferida nesta sexta-feira, 24 de junho, a liminar postulada pela APES no recente processo ajuizado contra o IF Sudeste MG. A APES ajuizou ação coletiva contra o Instituto pleiteando que fosse assegurado aos e às docentes que integram o grupo de risco para COVID, o direito de permanecerem em trabalho remoto até a melhora do quadro pandêmico, afastando, para tanto, os efeitos do ato administrativo do instituto com base na Instrução Normativa SGP/ME nº 36/22 expedida pelo Ministério da Economia.
Com a decisão, está assegurada aos professores e professoras que possuem as condições ou fatores de risco indicados no artigo 4º, inciso I, da Instrução Normativa SGP/ME nº 90/2021, a faculdade de permanecer no trabalho remoto até a análise definitiva do feito.
Leia aqui a decisão completa.
Caso haja alguma dúvida sobre a decisão, os docentes podem entrar em contato com nossa assessoria jurídica por meio dos telefones (32) 3216-7890 e (32) 99931-6924 ou pelo email leocastroadv@hotmail.com.
UFJF
Já em relação à UFJF, Leonardo de Castro, assessor jurídico da Apes, informa que foi ajuizada uma ação idêntica à do Instituto Federal contra a UFJF. No caso deste processo em particular, o pedido liminar ainda não foi apreciado, e os autos do processo estão no gabinete do juiz para que seja feita a análise.
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Missa de sétimo dia da professora Maria Aparecida Araújo se realiza no sábado |
A APES informa que a missa de sétimo dia da professora Maria Aparecida Araújo, ex-diretora do sindicato, se realiza no sábado, dia 25 de junho, às 17h, na igreja do Bom Pastor.
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Ex-ministro da educação, Milton Ribeiro, e pastor ligado a Bolsonaro são presos pela PF |
O ex-ministro da educação, Milton Ribeiro, foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira, dia 22 de junho, em Santos, no litoral paulista. Ribeiro, ministro por quem Bolsonaro disse que “colocaria a cara no fogo”, foi alvo da operação “Acesso Pago” da Polícia Federal que investiga crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. Além do ex-ministro, o pastor Gilmar Santos também foi preso na ação da polícia.
A operação realizada pela PF tem o objetivo de investigar a prática de tráfico de influência e corrupção na liberação de recursos públicos do Fundo Nacional da Educação, FNDE, ligado ao Ministério da Educação.
Ribeiro será levado à Superintendência da Polícia Federal em Brasília, para que a audiência de custódia seja realizada ainda nesta quarta-feira, dia 22, por ordem do juiz federal Renato Borelli.
Além da prisão preventiva do ex-ministro e de um pastor, 13 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos e quatro mandados de prisão, nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal. Também há medidas cautelares, como a proibição de contatos entre investigados e envolvidos.
“A investigação iniciou-se com a autorização do STF em razão do foro privilegiado de um dos investigados”, informou a PF em nota. Os policiais basearam a investigação em documentos, depoimentos e no “relatório final da investigação preliminar sumária” da Controladoria-Geral da União (CGU). De acordo com a PF, “foram identificados possíveis indícios de prática criminosa para a liberação das verbas públicas”.
O escândalo no MEC que incriminou Milton Ribeiro
Como noticiado pela APES, o ex-ministro da educação Milton Ribeiro teve áudios vazados comprovando o favorecimento de pastores na distribuição de verbas do Ministério. Foi revelada a existência de um gabinete paralelo no MEC e os conchavos políticos e ideológicos na condução da política educacional do governo Bolsonaro.
O áudio obtido pela Folha de São Paulo revela que Ribeiro priorizaria a liberação de recursos da pasta para prefeituras que negociassem o repasse com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. No áudio, Milton Ribeiro afirma que esta prioridade atende a um pedido do presidente Jair Bolsonaro. Segundo apuração da imprensa, a fala teria sido dita durante uma reunião dentro do MEC e, no momento, Ribeiro falava sobre o orçamento da pasta, cortes de recursos e liberação de verbas para obras. Estavam presentes prefeitos, lideranças do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e os dois pastores citados.
As denúncias revelaram que pastores organizavam fila para recebimento de verbas do MEC, e que Gilmar Santos, preso hoje, e Arilton Moura eram responsáveis por intermediar a liberação das emendas e a chegada dos recursos para as prefeituras.
Escândalo no MEC fortalece pedidos de investigação e demissão do Ministro Milton Ribeiro – APESJF
Cai Milton Ribeiro após revelação de gabinete paralelo no MEC – APESJF
Com informações da CNN BRASIL.
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ANDES-SN publica nota exigindo justiça para Bruno Pereira e Dom Phillips |
Nesta terça-feira, 21 de junho, a diretoria do ANDES-SN publicou uma nota exigindo a continuidade das investigações e punição dos responsáveis pelas mortes do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, defensores dos povos indígenas isolados e assassinatos no Vale do Javari, na Amazônia, no início do mês.
NOTA DA DIRETORIA DO ANDES-SN PELA VIDA E PELA PAZ: PAREM DE NOS MATAR! JUSTIÇA PARA BRUNO PEREIRA E DOM PHILLIPS
O Brasil é um país que foi estruturado na política de extermínio dos povos indígenas e da população negra, o que explica ser, também, um dos campeões em execuções de camponese(a)s e ambientalistas no campo. Esse processo de extermínio se sustenta por meio dos grandes projetos do capital, do avanço da agropecuária e da mineração sobre nossas águas e solos e da relação promíscua entre público e privado na democracia brasileira.
A recente notícia do assassinato do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips é mais um capítulo de etnocídio e ecocídio, que subordina a política aos interesses de organizações criminosas que atuam no campo através de grileiros, carvoeiros, madeireiros, garimpeiros e pescadores ilegais, na esteira de muitos outros crimes.
Nesse sentido, em que pese que tal problema não é recente, a política que mata ambientalistas, defensore(a)s das água e da terra ganha um novo capítulo perverso com eleição de Bolsonaro, pois agora é o presidente do país que estimula, verbal e fisicamente, que as organizações criminosas avancem sobre as matas, sobre as terras indígenas ou quilombos.
Não fosse apenas a impunidade que marca os assassinatos no campo e nas florestas de nosso país, as recentes reviravoltas na investigação sobre o caso reclamam atenção e a necessidade de se alcançar todo(a)s o(a)s responsáveis por esta atrocidade. Exigimos que a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, a Polícia Civil do Amazonas e a Procuradoria Geral da República continuem as investigações para identificar possíveis mandantes desse crime hediondo contra a vida de Dom e Bruno e contra as populações indígenas do Vale do Javari – AM.
Por isso nós da Diretoria do ANDES-SN reafirmamos nosso compromisso de continuar lutando em todos os espaços contra esse projeto de morte e dizer aos familiares de Bruno Ferreira e Dom Phillips que a luta deles não será esquecida. Assim como não foram esquecidas as lutas de Margarida Alves, Chico Mendes, Pe. Jósimo Tavares, Irmã Dorothy Stang e o mais recente indígena morto, Edinaldo Souza. Sabemos que “se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão”. E continuaremos sendo resistência contra esse projeto genocida, etnocida e ecocida.
Fora Bolsonaro genocida!
Brasília (DF), 21 de junho de 2022]
Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional
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Plantio solidário do MST pretende distribuir toneladas de alimentos para famílias em vulnerabilidade |
O projeto “Plantio Solidário”, ação do MST da Zona da Mata mineira, realizou, no dia 11 de junho de 2022, seu sétimo mutirão e contou com cerca de 50 pessoas. O projeto conta com a contribuição da APES e de outras entidades e parceiros ligados à causa socioambiental. O objetivo é plantar, colher e distribuir 5.5 toneladas de alimentos para famílias em situação de vulnerabilidade da região. Além disso, o plantio solidário do Assentamento Dênis Gonçalves pretende incorporar essas famílias no ciclo do alimento, do campo à mesa.
Para tanto, o projeto propõe mutirões de plantio, manejo, colheita e distribuição, onde todos e todas participam das etapas de produção, se conectando com o alimento saudável, com a natureza e vivenciando a agroecologia em suas diversas esferas.
Segundo Michelle Capuchinho, da coordenação regional MST/ZM, “o Plantio solidário está acontecendo em diversas regiões de Minas Gerais, estamos organizando na região do Norte de Minas, Mucuri e região metropolitana também, locais que temos áreas de acampamento e assentamento do MST. Aqui na Zona da Mata mineira, o processo está organizado no assentamento Dênis Gonçalves, que tem seu território em 4 cidades ( Coronel Pacheco, Chácara, Goianá e São João Nepomuceno), os locais que temos atividades de mutirão todos os sábados são nas áreas da sede, em nosso viveiro, entrada por Goianá e na Serra, junto ao espaço da escola e barracão do coletivo das cestas agroecológicas, entrada por Chácara”. Segundo Michelle, participam dos mutirões as famílias que vão receber alimentos.
Para dar continuidade ao projeto, o MST recebe doações financeiras de qualquer quantia. As doações podem ser feitas por:
Depósito Bancário:
Banco do Brasil
Agência 0740-4
Conta Poupança: 21531-7
Variação 96
ou
PIX
Chave: email
plantiosolidariozm@gmail.com
Luana de Oliveira Silva – coordenação regional do MST
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Sede da APES passa por reforma |
A sede da APES localizada no Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora está passando por obras. Os trabalhos foram iniciados no dia 4 de abril, com o objetivo de promover uma adequação do ambiente, no que se refere ao atual contexto da pandemia de COVID-19, para que, assim, possa haver o retorno ao trabalho e o atendimento presencial seguros.
A obra faz parte da continuidade da luta pelo retorno presencial com as devidas condições de segurança sanitária, proporcionando efetivas condições de trabalho para os trabalhadores e trabalhadoras da APES e para o atendimento seguro aos docentes.
ATENDIMENTO REMOTO
Disponibilizamos a seguir os seguintes canais para o atendimento remoto, por cada setor:
Fale Conosco
Email: faleconosco@apesjf.org.br
Secretaria
Denise Magalhães: (32) 991092284 – denise@apesjf.org.br
Plano de Saúde
Elizabeth Cunha: (32) 984109828 – beth@apesjf.org.br
Tesouraria
Ronaldo Nascimento: (32)991605284 – ronaldo@apesjf.org.br
Jornalismo – apesjf@gmail.com
Daniel Goulart : (32) 99160 9007
Isabella Mendes: (32) 99158 6940
Assessoria Jurídica:
Leonardo de Castro : (32) 3216-7890 e (32) 99931-6924 - leocastroadv@hotmail.com
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