Docentes da UFJF e do IF Sudeste MG se reúnem em assembleia na próxima terça-feira, dia 14 de março, para debater o GT formação sindical; a Comissão Eleitoral Local e a Campanha Salarial. O encontro é presencial, na sede da APES, às 18h30, mas pode ser acessado remotamente clicando aqui, ou pelo ID: 885 7780 3483.

Nesta sexta, 10 de março, às 14:30h,  as entidades representativas do funcionalismo público estarão presentes em mais uma rodada da reunião da Mesa de Negociação Permanente com governo federal. A reunião foi remarcada após um frustrante adiamento da conversa, que estava marcada para o dia 7.

Segundo informações do ANDES-SN, o aviso de adiamento, enviado às entidades na véspera da rodada de negociação, limitou-se a informar que o governo não conseguiu avaliar a contraproposta apresentada pelos fóruns das entidades nacionais de Servidores Federais (Fonasefe) e de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), em 28 de fevereiro.

É a segunda vez que o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) adia a mesa de negociação. Em reunião na manhã de terça (7) no ANDES-SN, entidades integrantes do Fonasefe traçaram as ações para os próximos dias.
Diante do recuo do governo, o estado de alerta foi estabelecido e as categorias já intensificam a mobilização na defesa da recomposição salarial. Na sexta-feira (10), está prevista a realização de live para ampliar a discussão com os segmentos do serviço público federal e debater o atual estágio de negociação.

Na última reunião, realizada no dia 16 de fevereiro, o governo apresentou uma proposta de apenas 7,8% e um reajuste de 40% no Auxílio-Alimentação, que em grosso cálculo, representa algo em torno de R$ 200,00.

Na contraproposta, o Fonasefe manteve a defesa do índice de 26,94% para reajuste das remunerações, equivalente às perdas salariais dos quatro anos de governo Bolsonaro. Já o Fonacate defendeu o percentual de 13,5%. Os fóruns também sustentaram a defesa da equiparação dos benefícios entre os poderes da República.

Na reunião que deveria acontecer na terça-feira, Sérgio Mendonça, secretário de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho do MGI, havia se comprometido em apresentar nova proposta. Uma matéria publicada pelo Correio Braziliense na segunda-feira (6) indicou que o governo acenará com um índice de 9%, mantendo ainda a proposta de correção do Auxílio-Alimentação.

Somada à crítica à mudança no formato das reuniões, que substitui a tradicional mesa de negociação pelo palco, a postura do MGI causou apreensão e levantou dúvidas quanto a real disposição do governo em reconhecer a valorização do serviço público, pauta anunciada em momentos importantes e decisivos da campanha eleitoral que levou Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto.

No meio da tarde desta terça-feira (7), novo comunicado da Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho convocou a nova rodada da Mesa Nacional de Negociação Permanente para a sexta-feira, 10, a partir das 14h30.

Com informações do ANDES-SN.

A Associação dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora – APES Ssind realiza processo seletivo para Estágio em Comunicação Sindical, em convênio firmado com a Universidade Federal de Juiz de Fora. A seleção será para preenchimento de uma vaga para estágio supervisionado, presencial, remunerado, com carga horária de 20 horas semanais e sob contrato válido para o período de 6 meses, prorrogável a cada 6 meses pelo máximo de 2 anos, conforme legislação específica. Podem participar estudantes dos cursos de graduação da Faculdade de Comunicação da UFJF, do 4º período em diante.

Para informações sobre requisitos, atribuições, inscrições e cronograma, acesse o EDITAL 01/2023.

As inscrições serão recebidas do dia 10 ao dia 19 de março, por meio de FORMULÁRIO ONLINE disponível aqui.

Nesta quarta-feira, 8 de março, a APES esteve presente em um ato político-cultural construído em conjunto com mais de 50 organizações feministas da cidade, marcando a Greve Internacional das Mulheres. Um grande palco disponiblizado pela Funalfa foi o ponto de encontro de diversas mulheres e apoiadores do movimento feminista da cidade, que, aos poucos, e entre abraços e bandeiras, ocuparam o centro de Juiz de Fora para mais um ano de denúncia e luta, mas também de celebração e reafirmação da força das mulheres. 

Nesse palco, mulheres representantes de diversas entidades de classe, de fóruns políticos, de coletivos feministas e de bancadas legislativas abordaram, em falas diversas, as temáticas escolhidas para o 8 de março deste ano: pela vida das mulheres, em defesa da democracia, dos direitos, contra a fome e sem anistia. 

Pela APES, três das cinco mulheres que compõem a atual diretoria subiram juntas ao palco para manifestar a luta da APES em defesa das mulheres. “Para combater o assédio dentro da universidade, dentro das escolas, dentro dos movimentos sociais, dentro das casas parlamentares; para a gente combater todas as violências de gênero; para combater a fome, que mata muito mais mulheres; para combater a falta de trabalho, nós estamos aqui!  Por direito, por memória, por justiça, sem anistia! Contem com a Apes e com o Andes e somem-se à luta de professoras e professores que estão há mais de 7 anos sem reajuste. No dia 10, teremos uma mesa com o governo que nós ajudamos a eleger, e que se diz preocupado com a educação pública. Vamos ver qual é a demonstração que esse governo fará da prioridade que dá, de fato, aos atores que fazem a educação existir. Viva a classe trabalhadora, viva as professoras, viva as mulheres!”, disse Joana Machado, diretora da APES, na ocasião. 

Após as falas iniciais, foi realizada a marcha pelas principais ruas do centro da cidade: um cortejo aberto pelas Mulheres de Asè, seguidas pelo ritmo vibrante do grupo Muvuka, e encerrado pelos tambores do Ingoma. Voltando ao Parque Halfeld, foi realizado o Festival Cultural, com apresentações poéticas e musicais de XotaEfe, Ciça Liberdade;  MC’s e poetas Joyce Mirella, Nalu Gonzaga e Shophia Bispo; Ingoma; Sandra Portella & Charmosas do Tamborim. 

Próximas atividades

As atividades de março seguem, na APES, com uma série de publicações, vídeos e entrevistas que irão abordar o tema das Mulheres e Trabalho Docente. Os primeiros vídeos, realizados com as diretoras da APES Raquel Portes e Clara Vilarinho, já estão no ar e podem ser acessados em nossas redes sociais instagram.com/apesjf ou https://www.facebook.com/apesjf.ssind. 

Em atenção aos encaminhamentos tirados na construção do 8M, da qual participam mais de 50 organizações, foi realizada na tarde desta segunda-feira, 6 de março, uma reunião na DEAM (Delegacia especializada de atendimento à mulher). Estiveram presentes as Delegadas Alessandra Azalim e Danielle Alves, o investigador Cleber Miranda e, representando a construção do 8M, as Vereadoras Laiz Perrut e Tallia Sobral, com as respectivas assessoras Camila Ferreira e Larissa Toledo; o mandato da Deputada Ana Pimentel, representado pela assessora Anna Flávia Aguilar; o Fórum 8MJF, representado por Lucimara dos Reis (também do coletivo pretxs em movimento) e Leilane Germano (também representando o DCE); o Sintufejuf, por Elaine Pereira; e a APES, por Joana Machado (também representando o LAVID-UFJF).

Após rodada de apresentações, houve importante diálogo institucional voltado ao fortalecimento da rede de proteção de mulheres vítimas de violência na cidade. Foi avaliada a estrutura atual da DEAM, sendo sinalizada a escassez de recursos humanos frente ao volume crescente de trabalho. Foi compartilhada a necessidade de uma sede acessível, segura, próxima a outros equipamentos de proteção, bem como a incorporação de novos quadros de investigadores, de escrivãs, de profissionais da psicologia, para o adequado acolhimento de mulheres e também de crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar.

Ainda, foram apontadas as demandas por viatura caracterizada e por suporte psicológico e formação continuada para profissionais que atuam no setor, como condições para a ampliação e aprimoramento das atividades desenvolvidas na DEAM. A reunião representou passo importante na articulação/ampliação da rede de enfrentamento das violências de gênero na cidade.

Em 15 de março (terça-feira), será realizado, em todo o Brasil, o “Dia Nacional de Mobilização pela Revogação do Novo Ensino Médio". O protesto, convocado pelas entidades do movimento estudantil e sindical da educação, irá pressionar o governo federal para reverter os retrocessos impostos ao processo de ensino e aprendizagem de crianças e jovens brasileiros e brasileiras.

O ANDES-SN e suas seções sindicais irão fortalecer as atividades que devem ocorrer em diversos estados e também no Distrito Federal. Em Brasília, as e os manifestantes se concentram, a partir das 9 horas, no Museu Nacional e seguirão em marcha até o Ministério da Educação (MEC), onde tentarão ser recebidos para exigir a imediata revogação do Novo Ensino Médio.

Histórico
O projeto de Reforma do Ensino Médio foi enviado ao Congresso Nacional pelo então presidente Michel Temer, em setembro de 2016 (MP 746). A proposta, elaborada de forma antidemocrática e unilateral, sem ouvir educadores, educadoras e estudantes, promoveu um verdadeiro retrocesso no processo de ensino. 

Milhares de protestos, ocupações estudantis e greve de docentes, técnicos e estudantes eclodiram no país, para tentar barrar a proposta, que acabou aprovada no Congresso Nacional. Entidades sindicais e movimentos da sociedade civil organizada, ligados à educação, como também partidos políticos e o Ministério Público Federal se manifestaram contra a proposta que foi sancionada em 2017.

Em 2023, estamos vivenciando não só as contradições do segundo ano da implementação do Novo Ensino Médio, que foi aprovada em 2017, mas também os efeitos perversos em relação aos discentes e docentes. Já no começo deste ano, o ANDES-SN apresentou à equipe de transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a carta “Onze pontos programáticos em defesa da Educação Pública”. 

O documento reivindica, em seu ponto oitavo, a revogação do Novo Ensino Médio e da Resolução CNE/Cp 02/2019, que altera as diretrizes curriculares nacionais para a formação inicial de professores e professoras para a Educação Básica (BNC formação), que está articulada com a Reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da Educação Básica. “Esses dispositivos rebaixam a formação universitária do(a)s docentes da educação básica e a formação da juventude em geral”, afirma o Sindicato Nacional.

VII Seminário Estado e Educação
Os impactos da Reforma do Ensino Médio para estudantes e docentes serão discutidos durante o VII Seminário Estado e Educação do ANDES-SN, que acontece de sexta a domingo (10 a 12), em Fortaleza (CE). A primeira atividade do seminário, às 14 horas desta sexta-feira (10), será o painel "Reforma do Ensino Médio", com a participação de Nilson Cardoso, presidente da Sinduece SSind., da Cláudia Piccinini, docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Confira a programação completa aqui

O ANDES-SN publicou nesta segunda-feira o relatório da reunião de Setor das IFES, realizada nos dias 4 e 5 de março de 2023, na Sede do ANDES-SN, em Brasília(DF). Pela APES, estiveram presentes na reunião o professor Leonardo Andrada e a professora Joana Machado.

Acesse o relatório aqui

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